sábado, 30 de abril de 2011

Cinética

Cinética
A cinética é à parte da química que estuda as velocidades das reações onde,com o aumento da temperatura se aumenta a velocidade.                                                                                                     
Existem fatores que influenciam na velocidade como “temperatura”, “superfície” e “concentração de reagentes”.

Velocidade de uma reação

A velocidade de uma reação é a variação da concentração dos reagentes pela variação de uma unidade de tempo. As velocidades das reações químicas geralmente são expressas em molaridade por segundo (M/s).
A velocidade média de formação de um produto de uma reação é dado por:
Vm = variação da concentração do produto / variação do tempo
A velocidade da reação decresce com o tempo. A velocidade de formação do produto é igual a velocidade de consumo do reagente.:
Velocidade da reação = variação da concentração dos reagentes / variação do tempo
A velocidade das reações química pode ocorrer em escalas de tempo muito amplas. Por exemplo, uma explosão pode ocorrer em menos de um segundo, a cocção de um alimento pode levar minutos ou horas, a corrosão pode levar anos, e a erosão de uma rocha pode ocorrer em milhares ou milhões de anos.

Fatores que influenciam na velocidade da reação:

  • Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato, maior será a velocidade da reação.
  • Temperatura: Quanto maior a temperatura, maior será a velocidade da reação.
  • Concentração dos reagentes: Aumentando a concentração dos reagentes, aumentará a velocidade da reação.

Numa reação química, a etapa mais lenta é a que determina sua velocidade. Observe o exemplo a seguir: O peróxido de hidrogênio reagindo com íons iodeto, formando água e oxigênio gasoso.

I - H2O2 + I- ------> H2O + IO- (Lenta)
II - H2O2 + IO- ------> H2O + O2 + I- (Rápida)
Equação simplificada: 2 H2O2 ------> 2 H2O + O2.
A equação simplificada corresponde a soma das equações I e II. Como a etapa I é a etapa lenta, para aumentar a velocidade da reação, deve-se atuar nela. Tanto para aumentar ou diminuir a velocidade da reação, a etapa II (rápida) não vai influir; sendo a etapa I a mais importante.

A lei de Guldberg-Waage:

Considere a seguinte reação: a A + b B ----------> c C + d D
Segundo a lei de Guldberg-Waage; V = k [A]a [B]b.
Onde:
  • V = velocidade da reação;
  • [ ] = concentração da substância em mol / L;
  • k = constante da velocidade específica para cada temperatura.

A ordem de uma reação é a soma dos expoentes das concentrações da equação da velocidade. Utilizando a equação anterior, calculamos a ordem de tal reação pela soma de (a + b).


Teoria da colisão

Pela teoria da colisão, para haver reação é necessário que:
  • as moléculas dos reagentes colidam entre si;
  • a colisão ocorra com geometria favorável à formação do complexo ativado;
  • a energia das moléculas que colidem entre si seja igual ou superior à energia de ativação.
Colisão efetiva ou eficaz é aquela que resulta em reação, isto é, que está de acordo com as duas últimas condições da teoria da colisão. O número de colisões efetivas ou eficazes é muito pequeno comparado ao número total de colisões que ocorrem entre as moléculas dos reagentes.
Quanto menor for a energia de ativação de uma reação, maior será sua velocidade.
Uma elevação da temperatura aumenta a velocidade de uma reação porque aumenta o número de moléculas dos reagentes com energia superior à de ativação.
Regra de van't Hoff - Uma elevação de 10°C duplica a velocidade de uma reação.
Esta é uma regra aproximada e muito limitada.
O aumento da concentração dos reagentes aumenta a velocidade da reação.
Energia de ativação:
É a energia mínima necessária para que os reagentes possam se transformar em produtos. Quanto maior a energia de ativação, menor será a velocidade da reação.
Ao atingir a energia de ativação, é formado o complexo ativado. O complexo ativado possui entalpia maior que a dos reagentes e dos produtos, sendo bastante instável; com isso, o complexo é desfeito e dá origem aos produtos da reação. Observe o gráfico:
Onde:
Cinética química

C.A.= Complexo ativado.

Eat. = Energia de ativação.

Hr. = Entalpia dos reagentes.

Hp. = Entalpia dos produtos.

DH = Variação de entalpia.


Catalisador:

O catalisador é uma substância que aumenta a velocidade da reação, sem ser consumida durante tal processo.
A principal função do catalisador é diminuir a energia de ativação, facilitando a transformação de reagentes em produtos. Observe o gráfico que demonstra uma reação com e sem catalisador:
Cinética Química
Inibidor: é uma substância que retarda a velocidade da reação.
Veneno: é uma substância que anula o efeito de um catalisador.
A ação do catalisador é abaixar a energia de ativação, possibilitando um novo caminho para a reação. O abaixamento da energia de ativação é que determina o aumento da velocidade da reação.
  • Catálise homogênea - Catalisador e reagentes constituem uma só fase.
  • Catálise heterogênea - Catalisador e reagentes constituem duas ou mais fases (sistema polifásico ou mistura heterogênea).
 
Enzima
Enzima é uma proteína que atua como catalisador em reações biológicas. Caracteriza-se pela sua ação específica e pela sua grande atividade catalítica. Apresenta uma temperatura ótima, geralmente ao redor de 37°C, na qual tem o máximo de atividade catalítica.
Promotor de reação ou ativador de catalisador é uma substância que ativa o catalisador, mais isoladamente não tem ação catalítica na reação.
Veneno de catalisador ou inibidor é uma substância que diminui e até destrói a ação do catalisador, sem tomar parte na reação.

Autocatálise
Autocatálise - Quando um dos produtos da reação atua como catalisador. No início, a reação é lenta e, à medida que o catalisador (produto) vai se formando, sua velocidade vai aumentando.

Conclusão
Na cinética estuda-se a velocidade das reações químicas.
As velocidades das reações químicas são expressas por M/s “molaridade por segundo”.
Quanto maior for a temperatura, maior será a velocidade, existindo fatores que influenciam nessa velocidade, como “superfície”, “temperatura” e “concentração dos reagentes”, onde, quanto maior for a superfície de contato maior será a velocidade de reação, quanto maior a temperatura maior será  a velocidade de reação, quanto maior for a concentração dos reagentes maior será a velocidade de reação.
“lei de Guldberg-Waage”  lei onde a ordem de uma reação é a soma dos expoentes das concentrações da equação da velocidade
Existe uma energia mínima para que os reagentes se transformem em produto, essa “energia mínima”  da se o nome de “energia de ativação”, quanto maior for a energia de ativação, menor será a velocidade da reação.
Para diminuir essa “energia de ativação” pode-se usar um catalisador que facilita a transformação de reagentes em produtos.

Cinética Quimica

http://www.lce.esalq.usp.br/arquimedes/Atividade09.pdf

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Entenda o acidente nuclear em Fukushima, no Japão

O terremoto de 8,9 graus na escala Richter e o tsunami que abalaram o Japão na madrugada do último dia 11 de março (horário de Brasília) provocaram danos na usina nuclear de Fukushima, localizada na região nordeste da ilha. Vazamentos radioativos foram registrados e um iminente desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional.

No momento do terremoto, 11 usinas localizadas na região entraram em processo de desligamento. Como parte do procedimento, os reatores precisam ser resfriados, uma vez que a fissão nuclear permanece ocorrendo mesmo após a interrupção na geração da energia. Cerca de uma hora depois do tremor, a usina de Fukushima foi atingida pelo tsunami. O sistema de resfriamento foi avariado e os técnicos japoneses passaram a adotaram medidas alternativas, como a injeção de água do mar nos reatores. Mesmo assim, três explosões se sucederam, a última delas na manhã da segunda-feira (14).

Segundo informações do governo japonês, houve vazamento radioativo, mas os reatores estão preservados. Os níveis de radiação no entorno da usina superaram em oito vezes o limite de segurança, forçando a evacuação da população em um raio de 20 km ao redor da usina (Saiba quais os efeitos da radiação sobre o corpo humano).

Segundo Laércio Vinhas, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear, da Comissão Nacional de Energia Nuclear brasileira, as medidas tomadas pelo governo japonês estão de acordo com o manual de operações para crises em usinas.

Em Fukushima, explica o especialista, as explosões ocorreram quando a água usada para o resfriamento se tornou vapor de alta temperatura – liberando hidrogênio, altamente inflamável. Ainda que o reator seja danificado, Vinhas acredita que o acidente não deverá atingir grande magnitude. “Ainda sabemos pouco sobre a dimensão dos acontecimentos.
Mas mesmo com o núcleo exposto, a estrutura da usina japonesa tem capacidade para evitar uma exposição exagerada. Caso isso ocorra, as consequências serão bem locais”, afirma.

Vinhas afirma que não é possível comparar o acidente de Fukushima ao ocorrido em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. "Naquele caso, as estruturas eram defasadas. E o acidente aconteceu com o reator em funcionamento", explica o diretor. O evento do Japão é mais parecido com o acidente na usina Three Mile Island, em 1979, nos Estados Unidos”, avalia Vinhas.

Na ocasião, em TMI, não houve vítimas nem vazamento de radiação para além dos limites da usina. No entanto, no Japão, com o acidente ainda fora de controle e dificuldade das autoridade em mensurar seus efeitos, os estragos podem ser maiores.

domingo, 17 de abril de 2011

Questões de Química 3 ano - Honório

Pessoal segue link com questões sobre a matéria que vai cair na prova

http://www.agamenonquimica.com/docs/exercicios/organica/exe_funcao_hidrocarboneto.pdf

Questões de Química 2 ano - Honório

Pessoal segue link com questões sobre a matéria que vai cair na prova  http://www.agamenonquimica.com/docs/exercicios/fisico/exe_propriedades_coligativas.pdf

Questões de Química 1 ano - Honório

Pessoal segue link com questões sobre a matéria que vai cair na prova http://www.agamenonquimica.com/docs/exercicios/geral/exe_atomistica.pdf

RESUMO PROVA 2 ano, Honório - Imprimem e estudem

Propriedades coligativas são propriedades de uma solução que dependem da concentração de partículas do soluto e não da sua natureza .
Cada uma dessas propriedades depende da diminuição da tendência de escape das moléculas do solvente pela adição das partículas do soluto.
As propriedades coligativas incluem o abaixamento da pressão do vapor, elevação do ponto de ebulição, abaixamento do ponto de congelação e pressão osmótica.
PRESSÃO DE VAPOR DE UM LÍQUIDO PURO
Um recipiente contendo água líquida, depois de algum tempo evapora, ao fecharmos o recipiente , a evaporação não ocorrerá com a mesma intensidade. Agora a fase líquida estará em permanente contato com a fase vapor. Nesse momento o líquido está em equilíbrio dinâmico com o vapor .
Aqui o vapor exerce sobre o líquido a pressão máxima de vapor (maior pressão possível)
Pressão máxima de vapor de um líquido é a pressão que seu vapor exerce, num recipiente fechado, quando está em equilíbrio com o líquido, a uma certa temperatura .
Quanto maior a temperatura, maior a pressão de vapor de uma substância.
Quanto mais volátil de uma substância maior é a sua pressão de vapor, a uma mesma temperatura, líquidos mais voláteis têm maior pressão de vapor, ou seja, entram em ebulição antes.
Maior pressão de vapor implica atingir o ponto de ebulição mais rápido
(PONTO DE EBULIÇÃO MENOR)
Líquidos diferentes possuem pressões de vapor diferentes, consequência das maiores ou menores forças de atração entre as moléculas dos líquidos.
Temperatura de ebulição (também chamada de ponto de ebulição) é aquela na qual a pressão de vapor de um líquido é igual à pressão externa exercida sobre o líquido.
Quanto maior a pressão externa , maior a temperatura de ebulição
Locais situados ao nível do mar, têm pressão atmosférica maior e a temperatura de ebulição é maior do que em locais com maior altitude em onde a pressão atmosférica é menor. Assim o tempo de cozimento dos alimentos aumenta quando a pressão externa diminui.
Adotou-se como pressão normal : 760 mmHg ou 1 atm.
 PRESSÃO DE VAPOR DOS SÓLIDOS
A maioria dos sólidos, possui pressão de vapor praticamente nula.
Sólidos como naftalina e iodo apresentam pressão de vapor alta, ambos sólidos sublimam, passam do estado sólido para o vapor.
Nesta sublimação também ocorre um equilíbrio dinâmico entre o sólido e o vapor, existindo nesse momento a pressão máxima de vapor.
A temperatura de fusão (também chamada ponto de fusão) de uma substância é aquela em que pressão de vapor do sólido é igual a do líquido. A temperatura de fusão é sempre igual à de solidificação (também chamada temperatura de congelamento ).
O ponto de fusão sofre uma variação muito pequena com a pressão externa, para a maioria das substâncias sólidas, um grande aumento na pressão provoca um pequeno aumento na temperatura de fusão.
 

EBULIOSCOPIA

Como vimos um líquido ferve à temperatura na qual sua pressão de vapor é igual à pressão atmosférica.

Caso seja necessário reduzir a temperatura de ebulição de um liquido , basta diminuir a pressão exercida sobre ele.
Ao se adicionar um soluto ( não volátil e molecular) à água pura, a temperatura de ebulição do solvente na solução aumenta.
 TONOSCOPIA:
Como vimos a pressão de vapor aumenta com o aumento da temperatura. Quando a pressão de vapor se iguala a pressão atmosférica , o líquido entra em ebulição.
Quanto mais volátil o líquido, maior será sua pressão de vapor, assim a pressão de vapor de um líquido indica sua volatilidade.
A pressão de vapor de uma solução a cada temperatura diminui como resultado da presença de um soluto e assim é necessário aquecer a solução a uma temperatura mais alta, a fim de alcançar seu ponto de ebulição
Ou seja, ao adicionar soluto à solução a temperatura de ebulição diminui.
  ABAIXAMENTO DO PONTO DE CONGELAMENTO
CRIOSCOPIA
A Temperatura de início de congelamento do solvente de uma solução É SEMPRE MENOR que a temperatura de início de congelamento do solvente puro. Uma utilidade prática do abaixamento da temperatura de congelamento é a utilização de água e etilenoglicol no radiador de carros de países de clima frio, a mistura pode baixar a temperatura até -35° C, utilizando água pura a temperatura mínima seria de 0°C. A água dos oceanos, é uma solução que contém diversos solutos , dentre os quais o cloreto de sódio. Rios e lagos de água doce também possuem solutos, mas em bem menor concentração . A temperatura de início de congelamento das águas dos oceanos É MENOR que a temperatura de início de congelamento das águas de rios e lagos, mas POR QUE ? Como vimos a temperatura de início de congelamento de qualquer solução é sempre menor que a temperatura de início de congelamento do solvente puro e QUANTO MAIOR A CONCENTRAÇÃO DA SOLUÇÃO, MENOR SUA TEMPERATURA DE INÍCIO DE CONGELAMENTO.
Uma utilidade prática do abaixamento da temperatura de congelamento é a utilização de água e etilenoglicol no radiador de carros de países de clima frio, a mistura pode baixar a temperatura até –35° C.
 PRESSÃO OSMÓTICA
 
Dois líquidos podem aparecer separados por uma membrana semipermeável.

Uma membrana semipermeável é uma barreira fina que permite a passagem de certas espécies atômicas, mas de outras não. Neste caso, ela permite a passagem de moléculas do solvente em ambas as direções, mas é impermeável para partículas de soluto )
OSMOSE
Fenômeno que permite a passagem do solvente do meio mais diluído para o meio mais concentrado através de uma membrana permeável é denominado osmose.
Assim, para ocorrer osmose, as concentrações das partículas de soluto devem ser diferentes nos dois líquidos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

COMO DESENHAR ORGANISMOS OU ESTRUTURAS

Estudantes freqüentemente registram suas observações por meio de esquemas de organismos, portanto é importante que tenham ao menos noções básicas sobre como desenhar, a exemplo das que seguem abaixo, retiradas principalmente de Boolootian & Heyneman ( 1969).
• Decida precisamente o que vai mostrar. Selecione o animal ou uma parte representativa do mesmo.
• Selecione a escala ou aumento apropriado e faça seus esquemas suficientemente grandes e claros, de preferência no centro da página.
• Divida seu papel em quadrantes usando linhas leves e interrompidas. Com o auxílio dessas divisões, delineie, do mesmo modo, o contorno do objeto a fim de representar a simetria apropriada.
• Substitua as linhas interrompidas de seu esquema, por outras inteiras e firmes e represente os detalhes estruturais importantes. Não sombrei, nem, queira dar um "toque artístico".
• Preencha os detalhes, mas não além do necessário. Se seu espécime tem simetria bilateral, os detalhes de um lado são suficientes, enquanto na simetria radial, os detalhes podem ser restritos a um pequeno setor.
• Coloque as legendas nas margens e ligue-as, com linhas sólidas, ao objeto ou estruturas, de modo que as linhas nunca se cruzem.
• Complete o desenho com um título abaixo do mesmo, indicando o aumento, a vista ou ângulo ilustrado e outros detalhes pertinentes . Limite os detalhes e as legendas ao espécime que voce observou. Quando outras informações são adicionadas, a fonte de consulta precisa ser citada.
• A classificação completa do organismo pode ser colocada no canto superior da página.
*N.B. Limite os detalhes e as legendas ao espécime que você observou. Quando outras informações são adicionadas, a fonte de consulta deve ser citada.

Referência bibliográfica
Boolootian & Heyneman. An ilustrated laboratory text in zoology. 2 ed. Holt, R. e W. Inc. 1969.

ROTEIRO DE PRÁTICA: BUSCANDO INFORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA - Téc Análises Clínicas - CEDUP

ROTEIRO DE PRÁTICA: BUSCANDO INFORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
BRUNO COSME & SOLANGE PEIXINHO

INTRODUÇÃO
Aprender é um trabalho cotidiano que exige não apenas muito interesse, mas sobretudo disponibilidade de tempo, pois a quantidade e a velocidade de informação científica é na atualidade absolutamente espantosa. Disto surge a necessidade de utilizar os mecanismos de busca de informação específica, seja diretamente em catálogos disponíveis em bibliotecas, seja utilizando mecanismos localizadores da internet.É bom ter em mente que nenhum dos sistemas aqui apresentados é completo.
Nesta aula, vamos centrar na busca de informação pela internet, principalmente pelos seguintes mecanismos: WEB OF SCIENCE e PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES. Contudo, apresentamos além destes, a caracterização de outros mecanismos de busca científica, antes de iniciarmos a prática propriamente dita. Esta consistirá basicamente de (1) utilização de um mecanismo geral de busca, tipo METAMINER ou GOOGLE ( www.google.com.br ) (2) visita à base de dados disponível na página da UFBA, (3) utilização de métodos de busca específicos, (4) visitas a alguns sites interessantes para a disciplina em tela e finalmente (5) sugestão de visitas a bibliotecas reais.
CARACTERIZAÇÃO DE MECANISMOS DE BUSCA ESPECÍFICOS
• SCIELO ( www.scielo.br ) : biblioteca eletrônica brasileira, gratuita, onde é possível acessar a base de dados e obter textos completos de artigos, inclusive em português e espanhol, através de índices de autor e de assunto. Os artigos com extensão PDF (em qualquer ferramenta de busca) requer o programa ADOBE ACROBAT READER (www.superdownloads.com.br).
• BIREME : site de acesso oficial no Brasil (http://www.bireme.br) que, privilegia as informações relacionadas às Ciências da Saúde. O acesso é pago, com senha, que pode ser registrada via Internet e as separatas de artigos selecionados podem ser obtidas a baixo custo.
• WEB OF SCIENCE ( www.periodicos.capes.gov.br ; clicar na primeira coluna ``a esquerda em "web of science") : grande base de dados em todas as áreas do conhecimento, gratuita, com resumos, referências e endereços dos autores. Seu acesso é restrito às instituições de ensino superior e pesquisa conveniadas à FAPESP- CAPES.
• PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES ( www.periodicos.capes.gov.br ) : este Portal oferece acesso aos textos completos de artigos em mais de 1800 revistas nacionais e internacionais e a onze bases de dados (por exemplo BIOSIS) com referências e resumos de documentos, em todas as áreas do conhecimento. O acesso, gratuito, é feito a partir de qualquer terminal ligado à internet, através das instituições participantes.
• INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (IBICT): como o Portal da Capes, neste site referências bibliográficas completa, nacionais ou estrangeiras, também podem ser localizadas nas bibliotecas brasileiras. O acesso é gratuito no seguinte endereço - www.ibict.com.br
• CURRENT CONTENTS: disponível, mediante consulta, nos laboratórios de bioquímica do ICS ( UFBA) e da Escola de Medicina e Saúde Pública; pela base de dados é possível fazer uma pesquisa bibliográfica e obter qualquer artigo mediante solicitação direta aos autores.
OBJETIVO:
1. Treinar os alunos na exploração adequada de recursos de informação na internet.
MATERIAL DE ESTUDO:
• Sites : gerais e específicos
MATERIAL DE APOIO:
• Computador conectado à internet
PROCEDIMENTO:
PARTE A: sites gerais
1. Abra o internet explorer e na barra de endereço digite a URL www.metaminer.com.br ou Google
2. No campo indicado digite a palavra “esponja”
Reflexão: o resultado da pesquisa refere-se apenas aos animais denominados esponjas?
3. Faça nova busca digitando “esponjas marinhas”, marcando a opção “todas as palavras”.
PARTE B: sites específicos
1. Na barra de endereço digite a URL www.ufba.br e clique em “acervo bibliográfico”
2. Note à sua esquerda as vias de acesso (por exemplo, por sobrenome de autores)
Questão: quantas referências você obteve com a palavra “cnidaria”
3. Entre na página de Zoologia I ( www.ufba.br/~zoo1 ) , vá ao “sites de busca” e clique em WEB OF SCIENCE. No topo da página aberta clique na seta que aponta para baixo, escolha ISI Web of science e clique em Go.
4. Clique sobre o logotipo no topo da página, em seguida no botão “EASY SEARCH”; marque a opção “SCIENCE CITATION...” e escolha “TOPIC”.
5. No campo escreva “protistan AND evolution”, para obter referências que contenham informações sobre protistas e evolução.
6. Escolha a referência intitulada “The origin of protistan symbionts in termites and cockroaches:A phylogenetic perspective “ de Grandcolas P, Deleporte P., consulte o resumo ( “abstract”) e destaque as informações adicionais nesta página.
7. Anote o (s) endereço (s) dos autores e a referência bibliográfica completa, pois assim é possível solicitar o artigo diretamente aos mesmos.
8. Para obter cópia do artigo via on line, siga essas instruções: na barra de endereço digite www.periodicos.capes.br e na coluna à sua esquerda clique em “pesquisa por título”; encontre o periódico do artigo citado no item 6.
9. Clique no nome do periódico, em seguida no ano , volume e número encontrados e localize o artigo indicado.
10. Na página principal do site www.ibict.com.br clique em CCN e no topo desta página clique em "base de dados"; na janela que aparece escreva, sem as aspas no quadro ao lado do item título, o título do artigo "The origin of protistan in termites and cockroaches: A phylogenetic perspective" ou qualquer outro que lhe interesse e espere o resultado.Caso exista no sistema, este dirá em que bilioteca(s) pode ser obtido.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1. Escolha uma das seguintes palavras : porifera, cnidaria, ctenophora, phylogeny, metazoa e no WEB OF SCIENCE combine com a ligação AND ou OR com outra palavra de sua própria escolha (tipo “life-cycle” ”excretion”, etc), seguindo os passos de 3 a 5 acima.
2. Tente chegar à página de obtenção do artigo completo, seguindo os mesmos passos expressos nos itens de 6 a 9.
PARTE C: Visitas a sites interessantes
1. A partir da página de Zoologia I , clique em “links interessantes” e selecione o roteiro de sua visita.
PARTE D: recomendações
• Faça uma visita à Biblioteca da FIOCRUZ (Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz- CPqGM) situada na Rua Waldemar Falcão, 121, Brotas, Salvador. Tel.: 356-0129.
• Busque informação sobre o tema na biblioteca central (catálogos de busca, periódicos, etc)
• Informe-se também, junto à bibliotecária sobre outra forma, que pode ser alternativa ou complementar, de obtenção de artigo, completo denominada SISTEMA COMUT.
QUESTÕES:
1. Após visitar outras páginas de pesquisa bibliográfica – SCIELO e BIREME, compare com WEB OF SCIENCE e diga qual o melhor mecanismo.
2. Que tipo de dificuldade e/ou facilidade você encontrou na resolução do item 2 do exercício de fixação?
3. Compare resultados antagônicos com seu colega e expresse alguma conclusão.
4. Quais as possibilidades disponíveis na atualidade para a obtenção de artigos completos?

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
PENTEADO, P. Kit básico do pesquisador, um guia para a pesquisa bibliográfica na internet .www.ufba.br/~npgadm/eva/kitpesq.html. 2000.

terça-feira, 5 de abril de 2011

MODELO ATÔMICO ATUAL - 1° Ano de Quimica

O modelo proposto por Bohr trouxe um avanço ao considerar níveis quantizados de energia, mas ainda apresentava inúmeros problemas. Muita coisa permanecia sem explicação ou era simplesmente colocado guela abaixo.
O modelo atômico atual é um modelo matemático- probabilístico que se baseia em dois princípios:

O princípio da incerteza de Heisenberg

O princípio da incerteza, desenvolvido pelo físico alemão Werner Heisenberg, estabelece que é impossível conhecer simultaneamente a posição e a energia de uma partícula tal como o elétron. Isso porque, para se estudar uma partícula, é preciso interagir de alguma maneira com esta partícula. Nenhum instrumento pode "sentir" ou "ver" um elétron sem influenciar intensamente o seu movimento. Se, por exemplo, construíssemos um microscópio tão poderoso, capaz de localizar um elétron, teríamos de usar uma radiação com um comprimento de onda muito menor que o da luz. (Para que um objeto diminuto possa ser visto num microscópio, o comprimento da luz utilizado deve ser menor que o diâmetro do objeto.) Esse supermicroscópio imaginário deveria, para isso, usar raios x ou raios g. Mas a energia destas radiações é tão grande que modificaria a velocidade e, conseqüentemente, o momento do elétron, numa quantidade grande e incerta. O princípio da incerteza pode ser assim interpretado: quanto mais de perto tentarmos olhar uma partícula diminuta, tanto mais difusa se torna a visão da mesma.

A dualidade partícula-onda do elétron

A energia de qualquer partícula está relacionada com a suma massa pela equação E = mc2 , demonstrada por Einstein, onde c é a velocidade da luz no vácuo (constante). A expressão de Planck E=h u relaciona a energia de uma onda com sua frequência. Em 1924, o físico francês Louis de Broglie atentou para o seguinte fato: da combinação das expressões de Einstein e Planck, uma relação é obtida entre a massa de um fóton de energia eletromagnética e sua frequência ou comprimento de onda: mc2 = h u . Como c = u l , encontramos: m l c = h . Substituindo-se c (velocidade da luz) por v (velocidade de um elétron) obtemos a relação de De Broglie:
l = h / mv
De Broglie tentou associar a natureza dualista da luz ao comportamento do elétron. Mais tarde essa hipótese foi demonstrada experimentalmente, sustentando que é possível conseguir a difração dos elétrons. A curvatura ou a reflexão da luz , por meio de ângulos específicos, é obtida quando a luz é transmitida ou refletida por uma grade de difração - uma série de linhas próximas umas das outras, regularmente distanciadas e traçadas na superfície de um plano transparente ou um espelho. O ângulo de difração depende do comprimento de onda da luz. De fato, o fenômeno de difração só pode ser explicado em termos do movimento da onda. A difração da luz se dá quando seu comprimento de onda é aproximadamente igual à distância entre as linhas traçadas.
O comprimento de onda do elétron é mais de 3 mil vezes menor que o da luz. Logo, traçar uma grade de linhas com distâncias tão pequenas (menos de um milionésimo de polegada) é impossível. Felizmente, grades apropriadas, já prontas para o uso, estão disponíveis na natureza na forma de cristais. Materiais cristalinos podem servir como grade de difração, pois suas camadas de átomos estão situadas muito próximas umas das outras. De acordo com a relação de De Broglie, todas as partículas deveriam ter propriedades ondulatórias. Os objetos relativamente grandes como bolas de futebol e automóveis provavelmente têm propriedades de ondas. Porém, estes objetos têm massas tão grandes comparativamente à constante de Planck (h), que seus comprimentos de onda são extremamente pequenos, e seu caráter ondulatório é desprezível.
O Princípio da Incerteza deixa clara a impossibilidade de determinar a exata trajetória do elétron a partir da energia e da velocidade. Por este motivo, buscou-se, então, trabalhar com a provável região onde é possível encontrá-lo.
Erwin Schröndinger (1887 - 1961) baseado nestes dois princípios criou o conceito de Orbital.
Orbital é a região onde é mais provável encontrar um életron.
Dirac calculou estas regiões de probabilidade e determinou os quatro números quânticos, que são: principal, secundário, magnético e de spin.
Número quântico principal (n): este número quântico localiza o elétron em seu nível de energia. Ele assume valores que vão de 1 até o infinito, mas para os átomos conhecidos atualmente com, no máximo, 7 camadas teremos uma variação de 1 até 7.
n = 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
Nível
1
2
3
4
5
6
7
Camada
K
L
M
N
O
P
Q
Número quântico secundário (l): localiza o elétron no seu subnível de energia e dá o formato do orbital. Pode assumir valores que vão desde ZERO até n - 1. Para átomos conhecidos:
l = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6
Cada valor de nível "l" indica a presença de um subnível. Os subníveis são representados pelas letras minúsculas
s, p,d, f, g, h, i, etc...
valor de "l"
0
1
2
3
4
5
6
subnível
s
p
d
f
g
h
i
Obs.: a simbologia correta para o n° quântico secundário é uma letra "L" minúscula (l)
Sempre existirá, para cada nível: 1 orbital s, 3 orbitais p e 5 orbitais d e 7 orbitais f. Como cada um destes podem comportar até 2 elétrons pode-se esperar que o número de elétrons que estes orbitais podem acomodar é:

Formato dos Orbitais

Subnível s
1 orbital s - uma única orientação
Subnível p 3 orbitais p - 3 orientações: px;py;pz
Subnível d
5 orbitais d - 5 orientações: dxy;dxz;dyz;dx2y2 e dz2
Subnível f 7 orbitais f - 7 orientações
Importante lembrar que os átomos terão um certo conjunto de orbitais atômicos independentemente de possuir elétrons ou não, em outras palavras, um orbital atômico não deixa de existir só porque ele está vazio.
Quando tratamos de orbitais do mesmo tipo, por exemplo, orbitais p, podemos dizer que estes são totalmente equivalente, no que se refere a energia, não havendo qualquer distinção entre eles, exceto por sua orientação espacial, ou seja, em que posição no espaço ele se encontra, neste exemplo existem três orientações distintas, a vertical, a horizontal e a perpendicular ao plano formado pelos dois anteriores.
Em relação aos níveis de energia temos o seguinte:
1o Nível --> existe apenas o orbital atômico s
2o Nível --> existem os orbitais s e p
3o Nível --> existem os orbitais s, p e d
4o Nível --> existem os orbitais s, p, d e f
5o Nível --> existem os orbitais s, p, d, f e g
6o Nível --> existem os orbitais s, p, d, f, g e h
7o Nível --> existem os orbitais s, p, d, f, g, h e i
Normalmente não são representados os orbitais g, h e i, visto que não existe nenhum elemento químico conhecido que tenha um número de elétrons suficientes para preenchê-los. Podemos então citar, neste momento, como se executa a distribuição eletrônica de um determinado átomo.
Para se proceder a distribuição eletrônica de um elemento químico é necessário conhecer seu número atômico (Z) que corresponde ao número de prótons no seu núcleo. Desta forma, se o elemento estiver eletricamente neutro, conclui-se que o número de elétrons é igual ao número de prótons. Caso o elemento químico tiver cargas positivas, significa que o número de elétrons deste átomo será o número Z menos o número de cargas, por outro lado, se a carga elétrica do elemento for negativa, então o número de elétrons que ele possui será o número Z mais a sua(s) carga(s).
Para se fazer uma distribuição eletrônica é importante lembrar que os elétrons de uma espécie química não podem ficar espalhados aleatoriamente, em qualquer lugar em torno do núcleo. Os elétrons só podem ficar nas regiões que forem efetivamente definidas pelos orbitais. Assim, como cada átomo apresenta um certo número de orbitais atômicos, deve haver uma seqüência definida de preenchimento destes orbitais pelos elétrons do elemento. Essa ordem obedece uma ordem crescente de energia, ou seja, os orbitais que tiverem uma energia menor, deverão ser preenchidos primeiro. A ordem de preenchimento dos orbitais é definida segundo um diagrama conhecido por diagrama de Linus Pauling, mostrado abaixo:
Número quântico magnético(M): Localiza o elétron no orbital e dá a orientação espacial dos orbitais. O número quântico magnético pode assumir valores que vão desde - l até + l, passando pelo zero.
M = - l,....0,....+l
Sendo l = n° quântico secundário
Se l = 0, então M = 0
l = 1, então M = -1, 0, +1
Se l = 2, então M = -2, -1, 0, +1, +2l
Valores de 1
subnível
valores de M
n° orbitais/orientações
0
s
0
1
1
p
-1,0,+1+2
5
2
d
-2,10+1+2
5
3
f
-3,-2,-1,0,+1,+2,+3
7
Número quântico de Spin (S): este número está relacionado com o movimento de rotação do elétron em um orbital. Como este movimento admite apenas dois sentidos, o n° quântico de spin, assume dois valores que são, por convenção:
S = -1/2 e +1/2
Por convenção, também, utiliza-se spin -1/2 para o primeiro elétron do orbital.
Lembre-se que a expressão "rotação", aqui utilizada, nos dá uma idéia do elétron apenas como partícula, só que ele tem comportamento dual de partícula-onda. Na falta de um termo mais apropriado vamos utilizar esta expressão, mas sem esquecer que o elétron não é apenas partícula.

Spin eletrônico

Evidências de que os elétrons podem apresentar movimento de rotação em dois sentidos diferentes foram obtidas em 1921 pelos físicos alemães Otto Stern e Walther Gerlach. Eles empregaram uma séries de experimentos, com a finalidade de comprovar suas evidências.
As experiências consistiam na passagem de um feixe de átomos metálicos, vaporizados, por um campo magnético não-homogêneo. Com alguns metais não houve desvio do feixe, enquanto outros, como o sódio, sofreram desvio. Era sabido que um feixe de partículas como elétrons ou íons, sofre desvio ao passar por um campo magnético. Contudo, átomos não têm carga elétrica. Para explicar esse fenômeno, foram atribuídos aos elétrons dois possíveis sentidos de rotação, chamados spins.
Um átomo de sódio possui 11 elétrons dos quais 10 estão emparelhados em cinco orbitais. Quando dois elétrons estão emparelhados num orbital, seus spins estão em direções opostas, havendo assim uma compensação de forças magnéticas. Entretanto, o último elétron do sódio está desemparelhado em um sexto orbital, e a força no átomo devido à presença deste elétron produz o desvio do feixe. O fato de que o feixe de átomos é dividido em dois componentes mostra que numa metade dos átomos os spins, inclusive do elétron desemparelhado, estão em uma direção, e na outra metade os spins estão na direção oposta. Os átomos com todos os elétrons emparelhados não sofrem desvio.
Em uma terminologia química, dois elétrons com spins em direções opostas são ditos spins antiparalelos . As substâncias que possuem um ou mais elétrons desemparelhados são fracamente atraídas em um campo magnético. Estas substâncias são chamadas paramagnéticas . Aquelas que não possuem elétrons desemparelhados, não sendo, portanto, atraídas em campo magnético, são chamadas diamagnéticas . A intensidade da atração depende, logicamente, do número de elétrons desemparelhados na substância.
Vale ressaltar que o termo "rotação" não é o mais correto, pois dá uma idéia do elétron como partícula apenas. Sabemos que o elétron tem um comportamento dual como partícula-onda, mas por falta de um termo mais apropriado para alucidar a idéia do spin, continuaremos considerando como rotação o spin eletrônico, mas não esquecendo que o elétron não é apenas uma simples partícula.

Princípio da exclusão de Wolfgang Pauli

Em um mesmo átomo, não existem dois elétrons com quatro números quânticos iguais.
Como conseqüência desse princípio, dois elétrons de um mesmo orbital têm spins opostos.
Um orbital semicheio contém um elétron desemparelhado; um orbital cheio contém dois elétrons emparelhados (de spins opostos).

Regra de Hund

Ao ser preenchido um subnível, cada orbital desse subnível recebe inicialmente apenas um elétron; somente depois de o último orbital desse subnível ter recebido seu primeiro elétron começa o preenchimento de cada orbital semicheio com o segundo elétron.
Elétron de maior energia ou elétron de diferenciação é o último elétron distribuído no preenchimento da eletrosfera, de acordo com as regras estudadas.
É importante salientar que os números quânticos são, na verdade, uma aproximação para as complexas equações propostas por Schrödinger.

Equação de Schrödinger

Esta equação representa a equação de Schrödinger independente do tempo e unidimensional da função de onda a qual descreve a propriedade de onda da partícula de massa m. Em três dimensões temos:

Onde:

H . Operador hamiltoniano
? . Função de onda de um corpo no espaço (três coordenadas: x, y e z)
A função de onde ? deve satisfazer certas condições:
1 - Deve apresentar um valor único, contínuo e diferencial em todos os pontos do espaço;
2 - Deve ser finita para todos os valores de x, y e z;
3 - Deve ser normalizada. Isto significa que , ou seja, a integral do quadrado da função de onda sobre todo espaço deve ser igual a 1.
? não tem uma interpretação física, pois não apresenta necessariamente valores reais, pode ser uma função complexa, porém, o quadrado de um número complexo se define como o produto dele pelo seu conjugado: |a + ib|2 = (a +ib).(a - ib) = a2 + b2 (sempre real), sendo assim, |?|2 (ou ??*) calculado para um ponto particular em um instante particular é proporcional à probabilidade de encontrar experimentalmente o corpo naquele lugar e naquele instante.
O objeto modelo que representa um átomo de hidrogênio consiste de um núcleo, de massa M e carga Ze e um elétron, com massa me e carga -e, separados por uma distância r. Ambas partículas se consideram como cargas pontuais, portanto a equação de Schrödinger será:
Nesta equação, ? é função de seis coordenadas, ou seja, xN, yN e zN (coordenadas no núcleo) e xe, ye e ze (coordenadas do elétron).
Schrödinger mostrou que a mudança destas seis coordenadas por um conjunto adequado de outras seis coordenadas, conduz a separação da equação acima em duas partes: uma expressa e determina o movimento translação do átomo e a outra, fundamentalmente eletrônica, que descreve o movimento relativo do elétron respeito ao núcleo, ou seja, a função de onda ? pode ser expressa como o produto da função ?N, que depende das coordenadas do centro de massa do átomo (X, Y e Z) respeito a uma origem arbitrária e por uma função ?, eletrônica, das coordenadas relativas do elétron (x, y e z) como mostra a figura a seguir:

A tabela abaixo mostra alguns valores da função radial do átomo de hidrogênio:

Fonte: www.algosobre.com.br

DORMINDO COM A QUÍMICA

Uma revigorante noite de sono está mais associada com a Química do que pode imaginar a maioria dos usuários de colchões. Talvez em função do hábito de fechar muito rapidamente os olhos na hora de dormir, muitos não percebam a presença da Química em cada elemento de conforto do seu quarto.
A maciez do colchão, por exemplo, é garantida por uma placa de espuma de poliuretano, revestida por um tecido de poliéster, tingido com corantes dispersos, como, por exemplo, nitroarilamina. O lençol, por sua vez, é fabricado a partir de uma reação de um monoetilenoglicol com dimetiltereftalato ou ácido tereftálico, matérias-primas do poliéster. Mesmo se o lençol fôr 100% algodão, suas fibras são tratadas com hidróxido de sódio para garantir resistência.
Até na intimidade do quarto, a Química está próxima de nós. Felizmente, com o cansaço do fim do dia, não precisamos nos lembrar muito dela. Mas é bom saber que a cama de madeira muito provavelmente foi revestida com laca nitrocelulósica ou poliuretânica, mais conhecida como verniz. Já a cama tubular, toda trabalhada, nada mais é do que um metal fundido, polido com ácidos abrasivos, tratada por agentes fosfatizantes e revestido com tinta à base de epoxi ou poliuretano. Dá até sono.
Mas pode dormir tranquilo. O rádio-relógio vai despertar na hora, graças ao conjunto de semicondutores soldados com uma liga de estanho e cobre sobre uma placa de uréia-formol, produzia a partir de reações químicas. Com um único choque possível: o barulho alto.
Ao despertar e sair da cama, você pisa no carpete, uma composição de fibras de poliamida, polipropileno e outras resinas. Mas se o chão é de assoalho, polido e brilhante, ele foi tratado contra bactérias e fungos, recebendo uma fina camada de verniz melamina-formol. Para evitar piso direto nessa camada, você prefere usar o chinelo de borracha - feita de acetato de etilvinila ou de policloreto de vinila - e levantar já calçado na química, para mais um dia. Levante tranqüilo. Mesmo sem se lembrar, você estará bem acompanhado.
Fonte: http://www.abiquim.org.br

Modelo atômico de Thomson 1° Ano de Química

E sabia-se que elétrons eram liberados por emissão termoiônica (de um metal a alta temperatura), no efeito fotoelétrico e no decaimento b de certos elementos radioativos.
Evidentemente que os elétrons podiam ser considerados como constituintes básicos dos átomos.
No modelo de J. J. Thomson, proposto em 1904, o átomo era considerado como um tipo de fluido com uma distribuição esférica contínua de carga positiva onde se incrustavam um certo número de elétrons, com carga negativa, o suficiente para neutralizar a carga positiva (Figura Abaixo).

O modelo tinha como hipótese a existência de configurações estáveis para os elétrons ao redor das quais estes oscilariam.
Contudo, segundo a teoria eletromagnética clássica, não pode existir qualquer configuração estável num sistema de partículas carregadas se a única interação entre elas é de caráter eletromagnético.
Além disso, como qualquer partícula com carga elétrica em movimento acelerado emite radiação eletromagnética, o modelo tinha como outra hipótese que os modos normais das oscilações dos elétrons deveriam ter as mesmas freqüências que aquelas que se observavam associadas às raias dos espectros atômicos.
Mas não foi encontrada qualquer configuração para os elétrons de qualquer átomo cujos modos normais tivessem qualquer uma das freqüências esperadas.
De qualquer modo, o modelo de Thomson foi abandonado principalmente devido aos resultados do experimento de Rutherford.
Fonte: www.ufsm.br
Modelo Atômico de Thomson
O modelo atômico de Thomson (também conhecido como modelo do pudim de passas ou ainda como modelo do bolo de ameixa) é uma teoria sobre a estrutura atômica proposta por Joseph John Thomson, descobridor do elétron e da relaçao entre a carga e a massa do elétron, antes do descobrimento do próton ou do neutron.
Neste modelo, o átomo é composto de elétrons embebidos numa sopa de carga positiva, como as passas num pudim. Acreditava-se que os elétrons distribuiam-se uniformemente no átomo.
Em outras oportunidades, postulava-se que no lugar de uma sopa de carga positiva seria uma núvem de carga positiva.
O modelo de Thomson foi superado após a experiência de Rutherford, quando foi descoberto o núcleo do átomo, originando um novo modelo atômico conhecido como modelo atômico de Rutherford.
Fonte: pt.wikipedia.org
Modelo atômico de Thomson
Em 1897, o físico inglês J.J. Thomson demonstrou que os raios catódicos poderiam ser interpretados como um feixe de partículas carregadas que foram chamadas de elétrons. A atribuição de carga negativa aos elétrons foi arbitrária.
Thomson concluiu que o elétron deveria ser um componente de toda matéria, pois observou que a relação e/m para os raios catódicos tinha o mesmo valor, qualquer que fosse o gás colocado na ampola de vidro.
Em 1899, Thomson apresentou o seu modelo atômico: uma esfera de carga positiva na qual os elétrons, de carga negativa, estão distribuídos mais ou menos uniformemente. A carga positiva está distribuída, homogeneamente, por toda a esfera.
Fonte: educar.sc.usp

(Modelo atômico de Rutherford) 1° Ano Quimica

Ernest Rutherford
(1871 - 1937)
Os progressos da química, ao fim do século XVIII, haviam reedificado a teoria atômica sobre alicerces mais científicos do que as meras especulações de Demócrito.
Mas a concepção ainda era algo ingênua, como se cada átomo fosse apenas um pedacinho invisível de matéria, com as mesmas propriedades da substância em que estivesse integrado. Quase cem anos se passaram, antes que as propriedades do átomo começassem a ser desvendadas.
Em fins do século XIX, já se havia detectado a presença do elétron, partícula atômica dotada da menor quantidade de eletricidade, em termos absolutos.
Nessa altura das pesquisas, a pergunta maior era a seguinte: como estão dispostos e integrados no átomo esses misteriosos elétrons?
As respostas a essa e a muitas outras questões viriam a ser dadas por um físico neozelandês, que chegaria a provocar artificialmente a destruição e a transmutação de núcleos do átomo. Com seu trabalho, Ernest Rutherford deu importante contribuição para que a física atômica pudesse seguir o curso de evolução que a trouxe ao estágio de hoje.
Os primeiros tempos da vida de Rutherford enquadram-se no lugar-comum de tantas outras biografias de grandes personagens.
O pai, um escocês que emigrara para a Nova Zelândia, vivia de consertos de carruagens, na cidade de Nelson, quando Ernest nasceu, a 30 de agosto de 1871.
O futuro cientista era apenas o quarto filho do casal: outros nove viriam para onerar ainda mais o minguado orçamento da família.
Mas a Nova Zelândia era uma terra de novas oportunidades, nessa época. Num esforço empreendedor, o velho Rutherford conseguiu iniciar uma fiação de linho e com ela prosperou.
Não que enriquecesse. Mas pôde dispor de recursos para custear a educação de alguns filhos, especialmente Ernest, que se destacava pela inteligência e versátil curiosidade: tanto obtinha boas notas em matemática, física e química, quanto em disciplinas literárias, especialmente latim, francês e inglês.
Durante toda a vida nutriu verdadeira paixão pela leitura.
Aos dezessete anos, entrou na Universidade da Nova Zelândia, no anexo conhecido como Christ Church College. As despesas com livros e subsistência eram garantidas por modesta bolsa de estudo, além da renda de aulas particulares que dava a companheiros mais atrasados.
Quase todas as suas preocupações eram voltadas para o estudo, com uma importante exceção: Mary Newton, filha da viúva que mantinha a pensão onde Ernest morava. Fora esse namoro, dividia seu tempo entre bibliotecas e laboratórios.
Interessado nas pesquisas de Hertz sobre ondas eletromagnéticas, montou algumas geringonças num canto da cantina universitária e tanto mexeu com os aparelhos rudimentares, que acabou colhendo material para alguns artigos, publicados por periódicos científicos da época.
Mas a Nova Zelândia, decididamente, não tinha muito a oferecer ao jovem cientista. A pesquisa científica moderna, de crescente complexidade, exigia equipamento caro, livros de circulação limitada, ambiente de colegas especializados.
As grandes descobertas e as grandes invenções tendiam cada vez mais a surgir junto às grandes concentrações econômicas, em torno das quais desenvolveram-se os mais importantes centros científicos.
Para sua sorte, Rutherford teve oportunidade de acesso a um desses centros. O Príncipe Albert, marido da Rainha Vitória, tinha a preocupação de projetar-se como elemento atuante, para desfazer a tradicional imagem do príncipe consorte, tido corno personagem meramente figurativo.
Dentro desse programa, ofereceu uma cátedra a jovens cientistas no Trinity College, da Inglaterra. Rutherford, recentemente diplomado mas já possuidor de certa reputação, candidatou-se ao lugar e foi escolhido. Para a longa viagem de Ernest, o pai teve que contrair dívidas e financiar parte do empreendimento.
Em 1893, com 22 anos, Rutherford já se aprofundava em matemática e física, sob a orientação de J. J. Thomson, descobridor do elétron.

(Rutherford em seu laboratório)
Na época, uma equipe de cientistas do Laboratório Cavendish pesquisava o novo e fascinante mundo das radiações. Os raios X haviam sido descobertos recentemente por Roentgen e, em 1896, Becquerel havia relatado suas descobertas relativas a misteriosas radiações que emanavam de certos elementos.
Ao estudar as radiações do urânio, Rutherford descobriu que elas eram de pelo menos duas naturezas diferentes, pois o feixe se bipartia ao passar por um campo magnético e cada parte seguia então sentido oposto ao da outra.
Propôs que elas fossem designadas como radiação alfa e radiação beta, denominações que se mantêm ainda hoje.
O fato de serem sensíveis à ação magnética sugeria que essas radiações fossem constituídas por feixes de partículas carregadas eletricamente, uma pista fundamental para estudos posteriores.
A descoberta ampliou o prestígio científico de Rutherford e resultou na conquista da cátedra de Física na Universidade McGill, do Canadá. Com a situação financeira melhorada e consolidada, Ernest pôde desposar, em 1900, a noiva neozelandesa que o esperava desde os tempos de estudante universitário.
Entretanto, novas radiações iam sendo descobertas. Por exemplo, as do tório, que eram particularmente desconcertantes: ao contrário do que se verificava nos casos do óxido de urânio e da pechblenda, as radiações do tório não pareciam afetadas pela ação de campos magnéticos.
Eram radiações eletromagnéticas, como a luz e os raios X. Esse tipo de radiação recebeu o nome de raios gama, por sua descoberta ter sucedido à dos raios alfa e beta.
A respeito dos raios gama, Rutherford formulou a hipótese de que a radiatividade, afinal, não se tratava de um fenômeno comum a todos os átomos, mas somente aos de certa categoria, que se desgastavam continuamente, ao perderem energia com as partículas emitidas.
Essa transformação de teor energético de tais átomos, naturalmente, implicava a idéia de que os elementos radiativos, com o passar do tempo, transmutavam-se em outros elementos, de massa atômica mais baixa. Para verificação dessa revolucionária concepção da radiatividade, Rutherford empreendeu numerosas experiências, em colaboração com Soddy.
De tais estudos resultou o livro Radiatividade, tratado fundamental dos problemas referentes ao assunto, verdadeiro marco na história do progresso científico.
Coberto de prestígio, Rutherford recebeu convites que lhe permitiram deixar o Canadá e voltar à Inglaterra, onde assumiu a direção do laboratório universitário de Manchester, então um dos mais bem aparelhados do mundo.
Aí, a partir de 1907, pôde colaborar com outros físicos de renome, entre eles H. Geiger, inventor do famoso detetor de partículas ionizantes, que leva seu nome.
O fim do século XIX e início do século XX constituíram um tempo de seguidas revoluções científicas. No apogeu do colonialismo, a Europa atravessava uma fase de prosperidade econômica, que permitia a aplicação de recursos econômicos para sustento de cientistas e financiamento de pesquisas.
Pierre e Maríe Curie haviam isolado o rádio e descoberto o polônio, dois produtos da desintegração natural de átomos de elementos de maior massa.
Para Rutherford, isso equivalia à descoberta de dois degraus de uma longa escada: à medida que ia emitindo radiação, o urânio deveria converter-se progressivamente em outros elementos; um era o rádio, o outro o polônio. E os demais? Onde terminaria, se é que de fato terminava, a escala de desintegrações sucessivas?
Rutherford e seus colaboradores iniciaram estudos a respeito e, em poucos meses, conseguiram descrever todas as famílias radiativas.
No degrau mais alto, o urânio; no mais baixo de todos, o chumbo, em que já não mais existia radiatividade. Entre esses dois extremos, todos os elementos radiativos intermediários, resultantes da "degradação" radiativa, isto é, da desintegração.
Foi um importante trabalho, que resultou no reconhecimento universal do mundo científico e na maior recompensa que se pode dar a um pesquisador, o prêmio Nobel de Física, conferido a Rutherford em 1908.
Mas, ao contrário do que ocorreu a tantos outros cientistas, o Prêmio Nobel não marcou o coroamento da carreira de Rutherford. Suas maiores contribuições ainda estavam por vir.

(Experiência de Rutherford)
Em 1908, Rutherford realizou uma famosa experiência, na qual bombardeou com partículas alfa uma folha de ouro delgadíssima.
Verificou que a grande maioria das partículas atravessava a folha sem se desviar. Concluiu, com base nessas observações e em cálculos, que os átomos de ouro - e, por extensão, quaisquer átomos - eram estruturas praticamente vazias, e não esferas maciças.
Numa minúscula região de seu interior estaria concentrada toda a carga positiva, responsável pelo desvio de um pequeno número de partículas alfa.
Distante dessa região, chamada núcleo, circulariam os elétrons. Isso convenceu Rutherford de que o átomo deveria ser um sistema semelhante ao solar: um núcleo central grande, rodeado de partículas móveis. Esse é o famoso modelo atômico de Rutherford.

(Modelo atômico de Rutherford)
Baseado na concepção de Rutherford, o físico dinamarquês Niels Bohr idealizaria mais tarde um novo modelo atômico.
Com o advento da Primeira Guerra Mundial, Rutherford interrompeu seus trabalhos. Enquanto muitos de seus alunos e colaboradores foram convocados, ele próprio teve que se ocupar com pesquisas de objetivo militar, a serviço do Almirantado Britânico, setor de guerra anti-submarina.
Só depois da guerra foi que o cientista retomou seus estudos a respeito do núcleo do átomo. Mais experiente nas manipulações com partículas alfa, acabou por realizar um velho sonho dos alquimistas, o da conversão de um elemento natural em outro.
Ao converter nitrogênio em oxigênio, por bombardeamento eletrônico, Rutherford conseguia realizar a primeira transmutação provocada artificialmente.

Equipamento utilizado por Rutherford
Rutherford viveu numa época em que a tecnologia ainda não havia assumido a importância que tem hoje. Pensava-se em ciência ainda com certo romantismo. Os cientistas ainda não sofriam o peso das solicitações de ordem prática, tal como atualmente acontece.
Como Einstein e outros contemporâneos, Rutherford viveu bastante despreocupado em relação a problemas individuais, num estilo de dignidade afável, sempre mantendo um moderado senso de humor. Quando morreu, a 19 de outubro de 1937, muitos foram os que lembraram, nos necrológios, o que dele haviam dito anos antes: "Sempre carregou a glória com indiferença".
Fonte: geocities.yahoo.com.br
Modelo atômico de Rutherford

Modelo de um átomo de Rutherford
O modelo atômico de Rutherford, também conhecido como modelo planetário do átomo, é uma teoria sobre a estrutura do átomo proposta pelo físico neozelandês Ernest Rutherford, e está intimamente relacionado à experiência de Rutherford.
Segundo esta teoria, o átomo teria um núcleo positivo, que seria muito pequeno em relação ao todo mas teria grande massa e, ao redor deste, os elétrons, que descreveriam órbitas circulares em altas velocidades, para não serem atraídos e caírem sobre o núcleo.
A eletrosfera - local onde se situam os elétrons - seria cerca de dez mil vezes maior do que o núcleo atômico, e entre eles haveria um espaço vazio.
A falha do modelo de Rutherford é mostrada pela teoria do electromagnetismo, de que toda partícula com carga elétrica submetida a uma aceleração origina a emissão de uma onda electromagnética.
O elétron em seu movimento orbital está submetido a uma aceleração centrípeta e, portanto, emitirá energia na forma de onda eletromagnética.
Essa emissão, pelo Princípio da conservação da energia, faria com que o elétron perdesse energia cinética e potencial, caindo progressivamente sobre o núcleo, fato que não ocorre na prática.
Esta falha foi corrigida pelo Modelo atômico de Bohr.
Fonte: pt.wikipedia.org

MODELO ATÔMICO DE DALTON - 1° Ano de Quimica

MODELO ATÔMICO DE DALTON

A matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas


A matéria
é constituída de diminutas
partículas amontoadas
como laranjas.
Vários pensadores propuseram que a matéria seria constituída por átomos, assim como havia pensado Demócrito e Leucipo. Todavia, até a primeira metade do século XIX, esse modelo ainda não era aceito pela comunidade científica.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton publicou um livro apresentando sua teoria sobre a constituição atômica da matéria. O seu trabalho foi amplamente debatido pela comunidade científica e, apesar de ter sido criticado pelos físicos famosos da época, a partir de segunda metade do século XIX os químicos começaram a se convencer, pela inúmeras evidências, de que tal modelo era bastante plausível.

O modelo de Dalton baseava-se nas seguintes hipóteses:

- Tudo que existe na natureza é composto por diminutas partículas denominadas átomos;
- Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;
- Existe um número pequeno de elementos químicos diferentes na natureza;
- Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as matérias do universo conhecidos;
Para Dalton o átomo era um sistema contínuo.
Apesar de um modelo simples, Dalton deu um grande passo na elaboração de um modelo atômico, pois foi o que instigou na busca por algumas respostas e proposição de futuros modelos.
Fonte: www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br
MODELO ATÔMICO DE DALTON

John Dalton

John Dalton
John Dalton (1766-1844) é considerado o fundador da teoria atômica moderna. Nasce em Eaglesfield, Inglaterra. Menino prodígio, aos 12 anos de idade substitui seu professor na Quaker's School de Eaglesfield. Dedica toda sua vida ao ensino e à pesquisa.
Leciona em Kendal e Manchester. Desenvolve trabalhos significativos em vários campos: meteorologia, química, física, gramática e lingüística. Seu nome passa à história da ciência tanto por suas teorias químicas quanto pela descoberta e descrição de uma anomalia da visão das cores: o daltonismo. Observador atento, Dalton percebe, ainda jovem, sua cegueira para algumas cores.
Pesquisa o fenômeno em outras pessoas e observa que a anomalia mais comum é a impossibilidade de distinguir o vermelho e o verde. Em alguns casos, a cegueira cromática é mais acentuada para o campo do vermelho (protanopsia). Em outros, para o campo do verde (deuteranopsia). Certas pessoas sofrem de daltonismo apenas em circunstâncias especiais, e poucas são cegas para todas as cores.

Modelo atômico de Dalton

John Dalton apresenta sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas na Royal Institution de Londres, entre 1803 e 1807.
Para ele, toda matéria é constituída por partículas indivisíveis os – átomos. Retomando as definições dos antigos atomistas gregos, considera os átomos como partículas maciças, indestrutíveis e intransformáveis, ou seja, não seriam alterados pelas reações químicas. Associa cada tipo de átomo a um determinado elemento químico.
Os átomos de um mesmo elemento seriam todos iguais na massa, tamanho e demais qualidades.
Essa idéia prevalece até 1921, quando são descobertos os isótopos átomos de um mesmo elemento com massas diferentes. Dalton explica as reações químicas como resultado da separação ou da união entre átomos e usa o termo "átomos compostos" para designar as ligações entre essas partículas. O peso (massa) de um composto seria igual à soma dos pesos de cada átomo que o constitui.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
MODELO ATÔMICO DE DALTON

OS PRIMEIROS MODELOS ATÔMICOS

Alguns filosófo da Grécia Antiga já admitiam que toda e qualquer matéria seria formada por minúsculas partículas indivisíveis, que foram denominadas átomos (a palavra átomo, em grego, significa indivisível).
No entanto, foi somente em 1803 que o cientista inglês John Dalton, com base em inúmeras experiências, conseguiu provar cientificamente a idéia de átomo. Surgia então a teoria atômica clássica da matéria. Segundo essa teoria, quando olhamos, por exemplo, para um grãozinho de ferro, devemos imaginá-lo como sendo formado por um aglomerado de um número enorme de átomos.

Os principais postulados da Teoria Atômica de Dalton são:

a matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos;
os átomos são esferas maciças, indestrutíveis e intransformáveis;
átomos que apresentam mesmas propriedades (tamanho, massa e forma) constituem um elemento químico;
átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes;
os átomos podem se unir entre si formando "átomos compostos";
uma reação química nada mais é do que a união e separação de átomos.
Fonte: members.tripod.com

OS PRIMEIROS MODELOS ATÔMICOS - 1° Ano Química

OS PRIMEIROS MODELOS ATÔMICOS

Alguns filosófo da Grécia Antiga já admitiam que toda e qualquer matéria seria formada por minúsculas partículas indivisíveis, que foram denominadas átomos (a palavra átomo, em grego, significa indivisível).
No entanto, foi somente em 1803 que o cientista inglês John Dalton, com base em inúmeras experiências, conseguiu provar cientificamente a idéia de átomo. Surgia então a teoria atômica clássica da matéria. Segundo essa teoria, quando olhamos, por exemplo, para um grãozinho de ferro, devemos imaginá-lo como sendo formado por um aglomerado de um número enorme de átomos. Os principais postulados da Teoria Atômica de Dalton são:
a matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos;
os átomos são esferas maciças, indestrutíveis e intransformáveis;
átomos que apresentam mesmas propriedades (tamanho, massa e forma) constituem um elemento químico;
átomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes;
os átomos podem se unir entre si formando "átomos compostos";
uma reação química nada mais é do que a união e separação de átomos.

MODELO ATÔMICO DE THOMSON

Em 1903, o cientista inglês Joseph J. Thomson, baseado em experiências realizadas com gases e que mostraram que a matéria era formada por cargas elétricas positivas e negativas, modificou o modelo atômico de Dalton. Segundo Thomson, o átomo seria uma esfera maciça e positiva com as cargas negativas distribuídas, ao acaso, na esfera. A quantidade de cargas positivas e negativas seriam iguais e dessa forma o átomo seria eletricamente neutro. O modelo proposto por Thomson ficou conhecido como "pudim com passas".

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD

Em 1911, o cientista neozelandês Ernest Rutherford, utilizando os fenômenos radiativos no estudo da estrutura atômica, descobriu que o átomo não seria uma esfera maciça, mas sim formada por uma região central, chamada núcleo atômico, e uma região externa ao núcleo, chamada eletrosfera. No núcleo atômico estariam as partículas positivas, os prótons, e na eletrosfera as partículas negativas, os elétrons.
Para chegar a essas conclusões Rutherford e seus colaboradores bombardearam lâminas de ouro com partículas a (2 prótons e 2 nêutrons) utilizando a aparelhagem esquematizada acima.
Rutherford observou que a grande maioria das partículas atravessava normalmente a lâmina de ouro que apresentava aproximadamente 10-5 cm de espessura. Outras partículas sofriam pequenos desvios e outras, em número muito pequeno, batiam na lâmina e voltavam. O caminho seguido pelas partículas a podia ser detectado devido ?s cintilações que elas provocavam no anteparo de sulfeto de zinco.
Comparando o número de partículas a lançadas com o número de partículas a que sofriam desvios, Rutherford calculou que o raio do átomo deveria ser 10.000 a 100.000 vezes maior do que o raio do núcleo, ou seja, o átomo seria formado por espaços vazios. Por esses espaços vazios a grande maioria das partículas a atravessava a lâmina de ouro.
Os desvios sofridos pelas partículas a eram devidos às repulsões elétricas entre o núcleo (positivo) e as partículas a, também positivas, que a ele se dirigiam. O modelo de Rutherford (figura ao lado) ficou conhecido como "modelo planetário".

Partículas elementares

A experiência de Rutherford mostrou que no núcleo atômico além do próton deveria existir uma outra partícula. Esta foi descoberta em 1932 pelo cientista inglês James Chadwick e recebeu o nome de nêutron.
Prótons, elétrons e nêutrons são as principais partículas presentes num átomo. Elas são chamadas partículas elementares ou subatômicas e suas principais características são:

Partícula

Massa (grama)
Massa relativa
Carga elétrica (Coulomb)
Carga relativa

Próton (p+)

1,7.10-24
1
+1,6.10-19
+1

Nêutron (n0)

1,7.10-24
1
0
0

Elétron (e-)

9,1.10-28
1/1840
-1,6.10-19
-1
Observe que as partículas presentes no núcleo atômico apresentam a mesma massa e que essa é praticamente 2.000 vezes maior do que a massa do elétron. A massa de um átomo está praticamente concentrada numa região extremamente pequena do átomo: o núcleo atômico.
A quantidade atômica de prótons e elétrons presentes num átomo é a mesma, o que faz com que ele seja eletricamente neutro.

MODELO ATÔMICO DE BOHR

Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr, ao estudar espectros de emissão de certas substâncias, modificou o modelo de Rutherford. No inicio do século XX era fato conhecido que a luz branca (luz solar, por exemplo) podia ser decomposta em diversas cores. Isso é conseguido fazendo com que a luz passe por um prisma. No caso da decomposição da luz solar obtém-se um espectro chamado espectro continuo. Este é formado por ondas eletromagnéticas visíveis e invisíveis (radiação ultravioleta e infravermelho). Na parte visível desse espectro não ocorre distinção entre as diferentes cores, mas uma gradual passagem de uma para outra. O arco-íris é um exemplo de espectro contínuo onde a luz solar é decomposta pelas gotas de água presentes na atmosfera. Como a cada onda eletromagnética está associada certa quantidade de energia, a decomposição da luz branca produz ondas eletromagnéticas com toda e qualquer quantidade de energia.
No entanto, se a luz que atravessar o prisma for de uma substância como hidrogênio, sódio, neônio etc. será obtido um espectro descontínuo. Este é caracterizado por apresentar linhas coloridas separadas. Em outras palavras, somente alguns tipos de radiações luminosas são emitidas, isto é, somente radiações com valores determinados de energia são emitidas.
Baseado nessas observações experimentais, Bohr elaborou um novo modelo atômico cujos postulados são:
na eletrosfera os elétrons não se encontram em qualquer posição. Eles giram ao redor do núcleo em órbitas fixas e com energia definida. As órbitas são chamadas camadas eletrônicas, representadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q a partir do núcleo, ou níveis de energia representados pelos números 1, 2, 3, 4...;
os elétrons ao se movimentarem numa camada eletrônica não absorvem nem emitem energia;
os elétrons de um átomo tendem a ocupar as camadas eletrônicas mais próximas do núcleo, isto é, as que apresentam menor quantidade de energia;
um átomo está no estado fundamental quando seus elétrons ocupam as camadas menos energéticas;
quando um átomo recebe energia (térmica ou elétrica), o elétron pode saltar para uma camada mais externa (mais energética). Nessas condições o átomo se torna instável. Dizemos que o átomo se encontra num estado excitado;
os elétrons de um átomo excitado tendem a voltar para as camadas de origem. Quando isso ocorre, ele devolve, sob a forma de onda eletromagnética, a energia que foi recebida na forma de calor ou eletricidade.
Esses postulados permitem explicar a existência dos espectros de emissão descontínuos: como o elétron só pode ocupar determinadas órbitas, as transições eletrônicas (ida e volta do elétron) ocorrem em número restrito, o que produz somente alguns tipos de radiação eletromagnética e não todas como no espectro contínuo.
Modelo atômico de Bohr foi elaborado para o átomo de hidrogênio, mas aplica-se com boa aproximação a todos os outros átomos.

CONCEITOS

Próton: partícula nuclear com carga positiva igual, em grandeza, à do elétron. Junto com o nêutron, está presente em todos os núcleos atômicos (exceto o do hidrogênio, que não tem nêutron). A massa de um próton é de 1,6726 x 10-27 kg, ou seja, 1.836 vezes a do elétron. O número atômico de um elemento indica o número de prótons em seu núcleo e determina de que elemento se trata.O antipróton é sua antipartícula. É estável no vácuo e não se desintegra espontaneamente.
Nêutron: uma das partículas fundamentais que compõem a matéria. Sua massa é de 1,675 x 10-27 kg, aproximadamente 0,125% maior que a do próton. Não tem carga elétrica. É uma partícula constituinte de todos os núcleos, exceto o do hidrogênio comum. Os nêutrons livres, que formam parte de um núcleo, são produzidos em reações nucleares. Quando é expulso do núcleo, o nêutron é instável, e se desintegra para dar lugar a um próton, um elétron e um neutrino. O uso de feixes de nêutrons é uma ferramenta importante em campos tão diversos quando a paleontologia, a arqueologia e a história da arte.
Elétron: tipo de partícula elementar que, junto com os prótons e os nêutrons, forma os átomos e as moléculas. Intervém em uma grande variedade de fenômenos. Os elétrons têm uma massa em repouso de 9,109 x 10-31 kg e uma carga elétrica negativa de 1,602 x 10-19 coulombs. Sua partícula de antimatéria correspondente é o pósitron.
Fonte: http://members.tripod.com