Colombo busca, nesta quarta-feira, posição do Governo Federal
“Greve continua, até que o Governo do Estado apresente uma proposta digna”, afirma a coordenadora Regional do Sinte, Sandra Zawaski. De acordo com ela, as mobilizações seguem nas cidades catarinenses, com atos de defesa do diploma. “Eles estão colocando quem tem segundo grau e quem tem graduação no mesmo patamar, isso não é certo”, destaca. Nesta segunda-feira, dia 30, o comando de greve na região esteve reunido para definir novas ações e, nesta terça-feira, educadores de toda a região participaram de uma caminhada em SMOeste. O ato iniciou em frente à Escola de Educação Básica São Miguel e encerrou com uma mobilização dos educadores em frente à Câmara de Vereadores, local em que estava sendo promovido o encontro do CDR (Conselho de Desenvolvimento Regional).
O secretário regional Wilson Trevisan disponibilizou alguns minutos do encontro para que os professores explanassem as principais dificuldades da classe. A manifestação foi realizada por ser o Dia D da greve dos professores que começou dia 18 de maio. Foram realizadas reivindicações em todas as Secretarias de Desenvolvimento Regional do Estado. Sandra destaca que a expectativa é de que o governo apresente alguma novidade ainda nesta semana. Sandra cita que o comando de greve deve se reunir novamente na próxima sexta-feira, dia 3.
Nesta semana, o governador Raimundo Colombo reafirmou estar aberto ao diálogo com a categoria e falou dos limites financeiros do Estado. “O governo já está cumprindo o piso e a lei, e estamos abertos ao diálogo. O que queremos é que os professores voltem para a sala de aula e que as crianças tenham aula normal”, destacou Colombo. O aumento pedido pelos professores impactaria R$ 109 milhões mensais sobre a folha, o que inviabilizaria o pagamento. Nesta quarta-feira, dia 1º de junho, Colombo estará em Brasília para conversar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e entender a posição do Governo Federal sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal em relação ao pagamento do piso, já que o acórdão ainda não foi publicado. Segundo ele, no início do ano, o advogado-geral da União afirmou que o Governo Federal iria ajudar os estados a pagarem o piso da categoria.
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